Algumas de suas influências declaradas são Big Bill Bronzi, Jaco Pastorios, Cazuza, Lou Reed, Elvis Presley, Charles Mingus, Nina Simone, Alberta Hunter, Little Walter, Creedence, Jimi Hendrix, Robert Johnson e Chuck Berry.

“É interessante a estrada da vida. Às vezes você imagina uma reta longa com poucas curvas, mas vem a mão do destino e desenha outras curvas e outros atalhos. Tinha em mãos um contrato para gravar oito musicas e um clipe, mas com a pandemia tudo fechou. Inclusive o estúdio onde iríamos preparar o disco Só o Sol Te Ama. Mas como para mim a pandemia começou mesmo foi em 2018, quando entrou o atual governo, já estava escrevendo muitas musicas de descontentamento, e Jumento Fardado foi a letra que apresentei para meu parceiro Alessandro Prog, e já com a idéia de um folk blues acústico que traz guitarras, voz e gaitas”, conta Oswaldo Coyote, que nasceu em Marília (SP) mas chegou aos treze anos em Londrina (PR).

Começou mesmo a carreira quando se jogou no Rio de Janeiro para mostrar o seu trabalho em 2003, mas já tem 20 anos de estrada. “Escolhi para gravar este album o estúdio Vaca Records, do Edu Benvenhu. Fica em Londrina e é um verdadeiro Abbey Road (risos), super grande e com os melhores equipamentos. Mas faltava o tal dinheiro. Foi quando um amigo e empresário que vive na Itália, o roqueiro Anderson Bellinello, resolveu patrocinar minha gravação”, explica Oswaldo, que sempre flertou com poesia, blues, folk, rock e psicodelia.